Pré-diabetes? hora de ligar o sinal de alerta!
Pré-diabetes é uma alteração do metabolismo que pode evoluir para diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. Acontece quando os níveis de glicemia (açúcar no sangue) são mais elevados do que o normal, mas não são altos, suficientemente, para dar o diagnóstico de diabetes.
Esse alerta do corpo é importante por ser a única etapa do diabetes que ainda pode ser revertida, prevenindo a evolução da doença e o aparecimento de complicações, incluindo o infarto.
A Federação Internacional de Diabetes estima que havia 14,6 milhões de brasileiros com pré-diabetes diante de 12,5 milhões de diabéticos em idade adulta no ano de 2018. Isso quer dizer que o número de pré-diabéticos superou o de pessoas com diabetes em nosso país.
No entanto, 50% dos pacientes que têm o diagnóstico de pré-diabetes, mesmo com as devidas orientações médicas, desenvolvem a doença.
Principais fatores de risco para que uma pessoa tenha alterações na glicemia:
idade de 45 anos ou mais;
ter parentes com diabetes;
estar acima do peso e com acúmulo de gordura no abdômen;
sedentarismo (não praticar exercícios ou atividades físicas);
ter pressão alta (Hipertensão Arterial), mesmo que controlada com medicamentos;
ter alterações das gorduras no sangue (níveis baixos de colesterol HDL e/ou triglicérides elevados);
mulher que teve diabetes durante a gravidez;
tenha sido diagnosticada com Síndrome do Ovário Policístico (SOP).
É possível se cuidar para prevenir ou adiar o máximo possível o diagnóstico de diabetes tipo 2. Sem mudanças nos seus hábitos existe uma chance grande de que o pré-diabetes evolua para diabetes dentro de três a 10 anos. Algumas atitudes podem diminuir esse risco, veja abaixo:
Perda de peso. Mesmo você não alcançando o peso ideal, perder 5 a 9 kg pode trazer benefícios para a sua saúde.
Alimentação saudável. Escolha alimentos que são baixos em gordura saturada e calorias e ricos em fibras, como vegetais, frutas e grãos integrais.
Praticar exercícios/atividades físicas. Incorpore em sua rotina algo entre 30 a 50 minutos de atividade física moderada como caminhar, dançar, passear com o cachorro; na maioria dos dias da semana. Faça no mínimo 150 minutos por semana, por exemplo, 30 minutos em 5 dias da semana ou 50 minutos em 3 dias.
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