O que é Eclâmpsia e como ela acontece durante a gravidez
A eclâmpsia é uma doença que na maioria dos casos surge durante os últimos 3 meses de gravidez. Apesar disso, ela pode se manifestar em qualquer período a partir da 20ª semana de gestação, no parto ou pós-parto. A doença é uma complicação grave na gravidez e é caracterizada por episódios repetidos de convulsões, seguidos de coma, e que pode ser fatal se não for tratada imediatamente.
Causas da Eclâmpsia
As causas da eclâmpsia estão relacionadas à implantação e o desenvolvimento dos vasos sanguíneos na placenta. A falta de irrigação sanguínea da placenta ocasiona a produção de substâncias que ao caírem na circulação, alteram a pressão do sangue e podem causar lesões nos rins, fígado, vasos sanguíneos e sistema nervoso central.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de eclâmpsia, são:
- Gravidez em mulheres com mais de 40 anos ou menos de 18;
- Histórico familiar de eclâmpsia;
- Gravidez de gêmeos;
- Mulheres com hipertensão;
- Obesidade;
- Diabetes;
- Doença renal crônica;
- Grávidas com doenças autoimunes, como lúpus.
Por último, vale ressaltar que a melhor forma de prevenir a eclâmpsia é através de um rigoroso controle da pressão arterial durante a gravidez, além, claro, do indispensável: realizar todos os exames pré-natal necessários para detectar sinais da doença o mais cedo possível.
Sintomas da Eclâmpsia
Entre os principais sintomas da eclâmpsia, estão:
- Convulsões;
- Dor de cabeça intensa;
- Hipertensão arterial;
- Aumento de peso rápido devido à retenção de líquido;
- Inchaço das mãos e pés;
- Inchaço de face;
- Perda de proteínas pela urina (urina espumosa);
- Zumbidos nos ouvidos;
- Dor de barriga intensa;
- Vômitos;
- Alterações de visão.
Outra consequência da eclâmpsia é a diminuição do fluxo de sangue para o cérebro, o que pode causar lesões neurológicas, além de retenção de líquidos nos pulmões, dificuldades respiratórias e insuficiência renal ou do fígado.
Tratamento da Eclâmpsia
A única forma de curar a eclâmpsia é o parto. Nos casos em que a doença tenha sido diagnosticada, o médico poderá antecipar o parto, dependendo da fase de gestação. O parto prematuro pode ocorrer entre 32 e 36 semanas de gravidez, se surgirem sintomas de risco de vida. No entanto, existem alguns tratamentos de pré-eclâmpsia que atuam apenas de forma preventiva, ou seja, para evitar o aparecimento da doença.
Vale ressaltar que é fundamental realizar um acompanhamento pré-natal adequado para identificar qualquer complicação o mais cedo possível e iniciar o tratamento o quanto antes.
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