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Diabetes Gestacional: saiba mais!

Você já ouviu falar de Diabetes Gestacional?

Diabetes Mellitus Gestacional, também conhecida como DMG, é uma condição metabólica exclusiva da gestação. Caracterizada pela intolerância à glicose que se inicia durante a gestação, em grávidas com glicemia normal antes da gravidez.

É definida pelos níveis elevados de açúcares no sangue.

Durante a gestação, para o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. Com isso, o pâncreas aumenta a produção de insulina para compensar este quadro.

Em algumas mulheres, este processo não ocorre, desenvolvendo o quadro de DMG.

Alguns fatores de risco elevam o desenvolvimento de Diabetes Gestacional na gravidez, entre eles:

  • Histórico familiar de Diabetes Mellitus;
  • Ter exames de sangue com glicose alterada em algum momento antes da gravidez;
  • Excesso de peso antes ou durante a gravidez;
  • Gravidez anterior com feto nascido com mais de 4 kg;
  • Histórico de aborto espontâneo sem causa esclarecida;
  • Ter hipertensão arterial;
  • Ter ou já ter tido em gestação anterior pré-eclâmpsia ou eclâmpsia;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Uso de medicamentos hiperglicemiantes, como corticoides.

Atenção: é importante alertar que mulheres diabéticas (Tipo 1 ou Tipo 2) que engravidam não são consideradas portadoras de Diabetes Gestacional, que só aparece somente após iniciada a gravidez.

A Diabetes Gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são identificáveis. É recomendado que todas as gestantes façam exame da glicemia de jejum no início da gestação e, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância à glicose ou curva glicêmica.

A base do tratamento da Diabetes Gestacional é uma alimentação saudável, atividade física e controle das glicemias capilares. As refeições, por exemplo, devem ser fracionadas ao longo do dia e as gorduras dar lugar às frutas, verduras, legumes e alimentos integrais. Se não houver contraindicação do obstetra, exercícios físicos moderados também devem fazer parte da rotina. Se, apesar de todos esses cuidados os níveis de glicose continuarem altos, o endocrinologista pode indicar insulina para manter a glicose no nível desejado (no jejum < 95 mg/dl e 1 hora após a refeição < 140 mg/dl).

Caso não seja tratada, a DMG pode acarretar problemas à gestação e ao bebê. O excesso de glicose no sangue da mãe atravessa a placenta e chega ao feto. O pâncreas do feto passa a produzir grande quantidade de insulina, na tentativa de controlar a hiperglicemia. Como a insulina é um hormônio que estimula o crescimento e o ganho de peso, o feto cresce excessivamente e habitualmente nascem com mais de 4 kg, necessitando ser submetido a parto por cesariana.

Normalmente o problema acaba logo após o parto, mas é importante que mulheres que tiveram altas taxas de glicemia na gravidez façam um novo teste de sobrecarga de glicose após 6 semanas do parto. E, mantenham um acompanhamento médico, pois possuem maior chance de se tornarem portadoras de Diabetes tipo 2 no futuro.

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