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Purple Day: conscientização sobre Epilepsia

O dia 26 de março é conhecido como o “Dia Roxo”, dedicado a aumentar a consciência sobre a epilepsia em todo o mundo.

Foi criado em 2008, por Cassidy Megan, uma criança de 9 anos do Canadá, com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Escócia. Cassidy optou pela cor roxa para representar a epilepsia por causa da lavanda. A flor de lavanda também é associada com a solidão que representa os sentimentos de isolamento que inúmeras pessoas com a doença sentem.

A epilepsia é uma doença neurológica crônica, podendo afetar pessoas de todas as idades, entretanto, na maioria das vezes, manifesta-se na infância e após os 60 anos.

A característica mais marcante da doença são as crises convulsivas, podendo ocorrer de maneira imprevisível e variada em função de tipos, causas e níveis de gravidade. Em inúmeras situações, as causas da epilepsia são desconhecidas, mas em geral são decorrentes de acidente vascular cerebral, tumor cerebral, traumatismo craniano ou ferimento na cabeça, infecção do sistema nervoso central, abuso de álcool e drogas, má formação cerebral e doenças degenerativas, como: Alzheimer.

As crises epilépticas são imprevisíveis e no momento de crise, o indivíduo necessita de auxílio para não se machucar durante as convulsões. Entretanto, é importante estar atento e saber como proceder ao presenciar uma crise:

  • Mantenha a calma e tranquilize as pessoas ao seu redor;
  • Evite que a pessoa caia bruscamente durante a convulsão;
  • Tente colocar o indivíduo deitado de costas, em um local confortável e seguro, com a cabeça protegida;
  • Não segure nem impeça os movimentos da pessoa, deixa-se debater-se;
  • Retire objetos próximos que possa machucar;
  • Mantenha-a deitada de barriga para cima e com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela sufoque com a própria saliva;
  • Se for preciso, afrouxe as roupas;
  • Se for possível, levante o queixo para facilitar a passagem de ar;
  • Não tente introduzir objetos na boca do indivíduo;
  • Não dê tapas;
  • Não jogue água nem ofereça nada para cheirar;
  • Verifique se existe pulseira, medalha ou alguma identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão;
  • Permaneça ao lado da pessoa até que recupere a consciência;
  • Caso a crise convulsiva dure mais que 5 minutos sem sinais de melhora, peça ajuda médica;
  • Deixe a pessoa descansar quando a crise passar.

Há diferentes tipos de tratamento, sendo o principal a utilização de remédios controladores de crises. Esses medicamentos evitam a propagação das descargas elétricas anormais do cérebro que originam as crises epiléticas.

O tratamento não visa apenas o controle dos sintomas, melhora também a qualidade de vida do paciente. E em casos mais graves, pode ocorrer intervenção cirúrgica.

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